Um comentário já publicado e que mantém perfeita actualidade: o nível do confronto verbal entre dirigentes do F.C. do Porto e do Benfica está a atingir, uma vez mais, patamares que revelam o estado dos seus protagonistas. Se não fosse um atentado às liberdades públicas deveria ser possível decretar o silêncio obrigatório e aplicá-lo a certos dirigentes poupando-nos assim à insolência e à má educação. Sei que teríamos à pega uma qualquer comissão dos direitos humanos por tamanha violação de uma liberdade fundamental e que os jornais desportivos agravavam a crise de vendas o que poderia concorrer, a prazo, para mais uns despedimentos, agora que as estatísticas do INE estão cada vez mais oleadas com o discurso oficial. O que pela aplicação da chamada dedução empírica se o insulto vende jornais e a venda de jornais trava a crise na imprensa desportiva, deixemos que eles se insultem porque o insulto é bom para a economia.