Somos o país dos estudos, dos diagnósticos,dos planos edos livros brancos. Não que eles não sejam necessários. Mas há uma enorme fosso entre o que se diagnostica, o que se planeia e o que se concretiza. De cada vez que um novo estudo surge lá vem o festim do costume como se um estudo, por si só, fosse a salvação do país. Hoje anuncia-se mais um sobre a administração pública. Pela enésima vez lá surgem as banalidades habituais sobre as vantagens do sector privado, o número de funcionários públicos e sua assimétrica distribuição. Tudo com ar de novidade. Mas novidade que está gasta e ressequida. A crítica não é tanto pelo que gasta a estudar, mas pelo que se deixa por fazer.