É hoje a apresentação pública de um livro sobre o biografado José Sócrates que tem o sugestivo título de “ O menino de ouro do PS”.Um dos apresentadores é Dias Loureiro, cuja biografia bem podia ter o título de “O ouro do menino do PSD” .
É hoje a apresentação pública de um livro sobre o biografado José Sócrates que tem o sugestivo título de “ O menino de ouro do PS”.Um dos apresentadores é Dias Loureiro, cuja biografia bem podia ter o título de “O ouro do menino do PSD” .
Não foi a primeira vez e não será provavelmente a última que existe da parte de réus e/ou de seus familiares tentativas de agressão sobre magistrados e juízes em plena audiência ou até fora dela. Iguais tentativas ou mesmo agressões existem também sobre outros corpos profissionais em pleno exercício de funções públicas desde bombeiros, professores ,autarcas ,médicos ou polícias. Por muito censurável e condenável que o sejam, e devem sê-lo, infelizmente ocorrem. O que me chocou, por isso, não foram tanto as tentativas e/ou agressões. Foram as condições de trabalho oferecidas aos operadores de justiça. Ignoro se essas condições são, no todo ou em parte ,as responsáveis pelo que se passou. Mas lamento que tenha sido preciso ocorrer o que ocorreu para que quem lá trabalha, designadamente juízes e magistrados, tenham finalmente decidido colocar um ponto final na situação .E o país tenha tido possibilidade de conhecer essa situação. Bem sei que há certos males que vêm por bem .E se assim for o lamentável incidente serviu , pelo menos ,para alguma coisa.Será que serviu?
Um em cada cinco europeus já experimentou canabis durante a sua vida, refere um estudo do Observatório Europeu das drogas hoje divulgado. Eu que faço parte dos quatro que ainda não experimentaram fico admirado com o facto de ainda haver três iguais a mim. E como não sou sedentário, nem obeso e fumador, só ocasional, ainda que adepto dos puros,espero que esse meu viciozinho não me leve a ser incluído na lista dos "novos marginais" que assombram o bem-estar colectivo.
Um novo título. Um novo escritor. Uma revelação. Zézé Camarinha lançou ontem o seu primeiro livro intitulado"O último macho man português”.De acordo com a imprensa, sempre atenta a novos autores, não faltarão revelações sobre as técnicas de engate, testadas pelo novel escritor, que agora se reforma da sua antiga e tão extenuante actividade. Depois de Carolina Salgado, e a julgar pelo êxito literário que obteve, e embora se deva tratar de géneros literários distintos ,ainda que com alguns pontos de contacto, Zezé Camarinha deverá começar a aparecer nos hipermercados, para distribuir sorrisos e autógrafos. Pelo menos.Ainda de acordo com os jornais de hoje, no lançamento encontravam-se muitos VIP’s. É com expectativa que se aguarda o comentário da professor Marcelo na suas habituais sugestões de leitura.
É uma obrigação de todos contribuir com os respectivos impostos para o Orçamento do Estado.E é uma obrigação Estado combater a evasão e a fraude fiscais.E penalizar quem imcumpre. O Estado deve exercer o seu papel de colector, com rigor, justiça e isenção. Mas o Estado não pode abusar da sua posição de poder para aplicar sanções de forma cega e independentemente dos valores em causa e razões do respectivo incumprimento.
Precisando de me reinscrever para efeitos de exercício de profissão liberal -que havia cessado em 2000- o meu cadastro fiscal registava o recebimento em 2004 de uma verba não declarada no valor de 113 euros. Ao fim de muita canseira lá consegui descobrir que a verba tinha origem em direitos de autor, respeitantes a livros publicados anos antes. Solicitei a respectiva correcção. Como 50% dos direitos de autor estão isentos de tributação fiscal a minha irregularidade para com o fisco resume-se a 56,5 euros. Sobre ele incidirá uma tributação fiscal irrisória. Mas para o regularizar tenho de voltar a preencher toda as declarações de 2004 e pagar uma coima de 125 euros. Ou seja mais do dobro daquilo que estou
Passou rápido nas notícias. Mas convém lembrar. No passado sábado um autocarro que havia transportado uma claque desportiva ardeu. Estava estacionado. Acidente ou crime?
Custa sempre perder. E ainda mais quando se fica com a sensação de que a vitória até não era impossível. Mas, enquanto país, não ficámos mais pobres por perder, nem ficaríamos mais ricos se ganhássemos. Resta uma consolação: o governo perdeu um sonífero e o país pode entrar na normalidade depois de doses maciças de futebol e de saloismo patrioteiro de manhã, à tarde e à noite!
No nosso país acontece uma coisa estranhíssima: nas várias estações de rádio e televisão os cineastas, os médicos, os juristas, os economistas, os músicos, os engenheiros, os funileiros e picheleiros, os calistas e massagistas, as quiromantes e cartomantes e uma série infindável de bufarinheiros e trampolineiros não são chamados a falar da sua especialidade, da sua arte e ofício. Para isso não têm ou não lhes é reconhecida competência; mas já a têm e jorra-lhes em borbotões para debitar palpites sobre o futebol em particular e o desporto em geral, com a abundância e a ligeireza próprias dos oportunistas, atrevidos e ignorantes. É exactamente isto que sucede ao longo ano e que, nos dias transactos, tem atingido as raias do absurdo nos vários canais da RTP.
Neste capítulo o Programa Prós e Contras, da última segunda-feira, constituiu mais uma vez um desaforo: qualquer um serve para tratar a relação entre o futebol e a alienação, conquanto não seja especialista no assunto! Ignora-se a existência de quadros com elevada reputação na matéria, reconhecidos cá dentro e lá fora. Isto ilustra bem quanto o país está a saque do amiguismo.
Sem divergências de fundo com o Governo, afirma a líder do principal partido da oposição. Refere-se em concreto à crise social decorrente do aumento dos preços dos combustíveis e ao insucesso do Tratado de Lisboa. Mas podia estender esse entendimento a mais matérias. De resto ainda não deu para se perceber em que matérias diverge substancialmente do governo. Ou se fosse governo que medidas adoptaria distintas das do actual governo. Pelo que as manifestações de desagravo à governação têm todos os motivos para serem extensíveis a quem, se pretende perfilar como alternativa. Quem ontem buzinou contra Sócrates estava a buzinar contra a Manuela. Será que ela percebeu que quando a política se resume a uma disciplina da contabilidade pública o resultado só pode ser a asneira?
A Drª Manuela sentencia: as mulheres ao contrário dos homens com responsabilidades públicas “não pensam só em política”.São mais as dúvidas que as certezas. Característica do género? Diferenciação cromossomática? Condicionamento psico-social? Graça divina? Isto é só parte do problema. A outra parte é : em que pensam elas para além da politica que as diferencie dos seus colegas homens? No sexo? No futebol? Na família? Nas compras para a casa? Resta aguardar pelas explicações do José Pacheco Pereira o vidente da nova líder dos sociais-democratas. Os próximos tempos prometem novas revelações.