Cada vez menos, mas ainda com alguma ocorrência, chego a esta altura do ano e começo a imaginar o que gostava de receber como prenda da Natal. Mentes mais perversas imaginarão que gostasse que dos ecrãs da televisão e das páginas dos jornais desaparecessem os parodiantes da alegria que José Sócrates escolheu como comparsas. Mas não porque o Natal é para todos e há quem não passe sem as suas presença. E o Natal deve ser um período de concórdia. O que eu gostava mesmo neste Natal era de receber um CD com as estórias das relações do poder politico com a banca e o poder financeiro. Sem cortes e sem censuras. E sem a retórica moral dos Dâmasos, dos Madrinhas e dos Limas que firmes e obstinados com a arraia miúda nunca tiveram qualquer inquietação cívica com o os donos do grande capital.Ou seja ,em parte ,com os seus próprios patrões.