Quando a gente pensa que sabe todas as respostas,vem a vida e muda as perguntas

11
Fev 09

Em Espanha ,Baltazar Garzon descobre uma a teia de várias empresas a garantirem financiamento partidário (Partido Popular). E segue-se uma catadupa de demissões de vários titulares de cargos políticos. Dizem que lá certo tipo de investigações também têm calendário politico. E que a economia em baixo, desemprego e empresas na falência não são agenda que qualquer governo deseje. E corrupção e financiamentos ilegais são temas que vendem bem. Mas ainda em Espanha juízes e magistrados ameaçam com uma greve num país onde a Constituição lhes não permite a filiação partidária ou sequer o direito á sindicalização. Coisa que agora não vinha nada a calhar. Mas o mundo está assim: cada vez mais igual mesmo quando formalmente diferente.É como cá.Ainda não acabou uma e já começa outra.

publicado por José Manuel Constantino às 12:10

09
Fev 09

Tiro o chapéu às “forças ocultas” que programaram a agenda socrática para responder às investidas à volta do caso freeport já com o SIS e a PGR metidos ao barulho. Desde  a imprensa cor-de-rosa onde o intimismo e  a fotografia dos namorados eleva o sentimentalismo lusitano, até aos anúncios governamentais(educação)ou partidários(alívio da carga fiscal nas classes médias) tudo é feito com profissionalismo e conhecimento da coisa. É para isso que servem os assessores de comunicação e um bom serviço de informações. Desviar o sentido da agulha. Em linguagem futeboleira defesa alta e retirar a iniciativa ao adversário.

publicado por José Manuel Constantino às 10:29

06
Fev 09

Se existissem dúvidas sobre o estado actual da qualidade politica da nossa democracia o debate entre essa figura cimeira do governo , Augusto Santos Silva e Manuel Alegre esclareceria os mais incrédulos. Santos Silva mantém aquela linha de coerência  trauliteira e de baixo nível que o caracteriza a partir do momento em deixou Alegre e passou a “ideológo” do grande líder.Fossem outros os tempos e ainda teria de provar  o seu gosto de malhar. O poeta das liberdades explica que a ausência das ditas no PS tem a ver com o receio das pessoas abrirem a boca e com isso poderem não ser escolhidas para este ou aquele cargo. Do Silva não surpreende.É o  exemplo típico do intelectual orgânico transformado em figurinha de propaganda. Mas de Alegre era de esperar que o “clientelismo” não fosse elevado a categoria política .

publicado por José Manuel Constantino às 12:32

05
Fev 09

"Existe uma espécie de sindroma princesa Diana na relação de Sócrates com os jornalistas. :sem eles não teria construído a imagem deste Governo mas, quando as noticias deixaram de ser tão simpáticas quanto costumavam, Sócrates volta-se para os jornalistas e acusa-os de cabalas e campanhas. Sócrates tornou-se de tal forma dependente da comunicação social que na conferência de imprensa que deu em S.Bento se dirigiu aos jornalistas e não aos portugueses".

 

Helena Matos , Jornal Público

 

publicado por José Manuel Constantino às 09:57

04
Fev 09

Obama, ainda mal começou e já leva três baixas na equipa. Todas relacionadas com questões fiscais dos visados. E embora dois deles tenham liquidado, em tempo, o que estavam obrigados mais os respectivos juros de mora e uma terceira tenha a ver com uma contribuição devida a uma empregada doméstica, os factos foram considerados suficientemente graves para os afastarem dos postos governamentais para os quais estavam indigitados. Penso em Portugal e no que aconteceria se critérios tão apertados fizessem doutrina.

publicado por José Manuel Constantino às 10:27

03
Fev 09

O Conselho Consultivo da Procuradoria Geral da República entende que não faz sentido que as custas da defesa de um autarca sejam suportados pela própria autarquia enquanto se não provar, cumulativamente, que o acto praticado o foi no exercício de funções e por causa delas e que do acto praticado não houve dolo ou negligência. E a verificação de tais pressupostos só ocorre com a decisão final. Para o comum dos cidadãos este entendimento parece simples de perceber. A questão complica-se quando a defesa dos autarcas ou de outros titulares de cargos públicos é dada a advogados ao serviço da própria entidade onde prestam serviço. Coisa a que não podem recorrer todos quantos são objecto de procedimento judicial já após o abandono das funções que deram origem ao respectivo procedimento. Numa leitura que, não é a de um jurista, haveria lugar a ressarciamento dessas eventuais despesas sempre  que as citadas condições se provassem, do mesmo modo que um titular de cargo público não poderia recorrer aos serviços jurídicos que dele dependem para advogar causas em que é citado por práticas que envolvem entre outras, por exemplo,responsabilidades financeiras.

publicado por José Manuel Constantino às 12:17

02
Fev 09

A ser confirmada, esta notícia, revela a incúria e a irresponsabilidade da administração fiscal. E fomenta a reacção do cidadão contribuinte quanto a uma autoridade fiscal que é forte com os fracos e fraca com os fortes.

publicado por José Manuel Constantino às 10:30

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Autor: JOSÉ MANUEL CONSTANTINO
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