Sem necessidade, até por aquilo que se passa na própria casa, Vital Moreira aproxima-se de um registo que baixa ainda mais o nível da campanha para as europeias. E como quem semeia ventos colhe tempestades é de temer o pior para os próximos dias.
Sem necessidade, até por aquilo que se passa na própria casa, Vital Moreira aproxima-se de um registo que baixa ainda mais o nível da campanha para as europeias. E como quem semeia ventos colhe tempestades é de temer o pior para os próximos dias.
A incapacidade de certas figuras públicas para permanecerem caladas é impressionante. Para o ex- conselheiro de Estado dizer o que disse no momento em que disse só agrava a situação. Até porque dá para perceber que não saiu pelo seu próprio pé e foi empurrado por uma situação cada vez mais insustentável. E o Presidente da República apresentando argumentos formais,ainda que verdadeiros, ilude a questão política.
De manhã é mais socialista que os socialistas. E mais pró-governo que o partido que o suporta. Á tarde inventa e deixa que o seu pensamento vogue ao sabor da criatividade. Pior: quando lhe pedem para explicar, responde que depois de eleito fornecerá mais pormenores.Elucidativo e pedagógico !
Não sei se a qualificação jurídica é ou não a de desobediência qualificada. Mas existem poucas dúvidas que o Banco de Portugal não fez o que devia no caso BPN, não porque ignorasse o que se passava, como quer fazer crer, mas porque faz parte da matriz genética da corporação reinar com o situacionismo bancário e pairar olímpicamente sobre as instituições democráticas. Ao seu governador sobra-lhe em pose e altivez o que lhe faltou em humilde e em obrigação de serviço público .E o que se passou é suficientemente grave para que subsistam muitas reservas quanto à confiança e credibilidade para se manter no exercício daquelas funções.
Tenho a caixa de correio cheia de mensagens com o vídeo de Manuela Moura Guedes/Marinho Pinto. Compreendo a dinâmica. É disto que o povo gosta. Como compreendo que numa matéria que faz as delícias da blogosfera a comunicação social faça de conta que nada se passou e tenha hibernado para outras paragens. De facto é sempre mais fácil analisar o desbocamento do bastonário que um jornalismo em que vale tudo.
Cautelas e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém. E não é difícil de avaliar que a administração da AutoEuropa tem a faca e o queijo na mão. Pagar o trabalho feito é um princípio social inegociável. Levar ao encerramento da fábrica ou ao aumento do desemprego porque o trabalho que é feito ao sábado não é pago a dobrar não parece muito sensato. Mas os trabalhadores lá saberão o que é melhor para eles.
A presunção de inocência em Espinho é bem diferente do que
Os apóstolos da introdução nas escolas da chamada “educação sexual” não imaginam no monte de sarilhos em que se andam a meter. Tudo resumem à lógica com que as ciências da saúde e as ciências médicas abordam o problema da sexualidade. Mas o problema é bem mais vasto e envolve opções éticas e morais onde o Estado não pode definir doutrina ou limites. A menos que queira legislar sobre o prazer. E como os adeptos das causas fracturantes elevam o homossexualidade e o lesbianismo a assunto de Estado é bom que não nos escandalizemos com a abordagem nas escolas do swing, das orgias , ou do sexo tântrico. Ou, para sermos mais abrangentes, com a indicação do recente kama sutra para católicos, como apoio bibliográfico.Para já vamos discutir quem deve distribuir as "camisinhas" e a gravação das meninas.
E se aos recibos verdes somarmos, os que na administração pública se “empresarializaram” para ludibriar a situação de novas contratações qual é o verdadeiro número?