O regime democrático ganhou bastante quando em 74 os militares saíram dos quartéis e resgataram a liberdade. E quando terminada esta tarefa regressaram aos quartéis. É este regresso que está a fazer falta a algumas figuras da
O regime democrático ganhou bastante quando em 74 os militares saíram dos quartéis e resgataram a liberdade. E quando terminada esta tarefa regressaram aos quartéis. É este regresso que está a fazer falta a algumas figuras da
Não sei se o regime de adopção prevê este tipo de animais..Mas sempre seria mais fácil do que o casamento……
Na noite de uma quinta para sexta-feira o senhor primeiro-ministro telefonou-me e pediu-me por tudo para não publicar uma notícia sobre a sua licenciatura", contou o director do Expresso à Comissão de Ética da Assembleia da Republica, acrescentando que estiveram "mais de uma hora ao telefone", e que questionou várias vezes José Sócrates se "queria fazer algum desmentido ou correcção. Mas não, o primeiro-ministro pedia apenas, e reiteradamente, para que o texto não "fosse publicado”.É o que se pode ler aqui
A procuradora Cândida de Almeida sugere que se promovam escutas aos
E de um dia para outro as primeiras páginas dos jornais e os alinhamentos dos telejornais mudaram .A desgraça de uns é a sorte de outros.
A comunicação social prestaria um excelente contributo à saúde democrática do regime se publicasse um lista das figuras do star-system (do desporto, das artes plásticas, da musica, do teatro, do cinema, etc )que não recebem ou receberam benefícios, directos ou indirectos, resultantes dos seus públicos apoios políticos. E, porventura, constataríamomos que, afinal, são muitos os que pensam pela carteira e poucos os que agem por convicção política
Nas voltas e reviravoltas que a vida dá e perante a aquilo que todos os dias ficamos a saber e o que ainda está para vir as palavras de Carlos Candal em 1995 mantêm total oportunidade: “particularmente difícil é porém ‘fazer carreira política’ em Portugal – sobretudo quando não se dispõe do apoio de qualquer dos ‘lobbies’ que condicionam quase toda a nossa actual vida pública. Estou a referir-me à ’solidariedade corporativa’ na promoção individual de que beneficiam os membros da Maçonaria, os confrades da Opus Dei, os agentes dos grupos económicos e – mais recentemente – os parceiros da comunidade ‘gay’. Trata-se de organizações ou agregados que mantêm intervenção (directa ou indirecta) praticamente em todas as estruturas da nossa vida colectiva – também nos partidos políticos e na comunicação social.
O exercício de certo tipo de funções e cargos públicos deveria recomendar muita prudência. E em casos complexos e de enorme impacto público o que se espera é discrição e rigor. O Presidente do Supremo Tribunal de Justiça se tem explicações a dar ao país convoca os jornalistas para o seu espaço e diz o que tem dizer. E o Procurador-geral da República deveria seguir esse exemplo. Não é nos estúdios de uma televisão, à saída de um encontro ou na entrevista a uma revista que se tratam assuntos que requerem um registo de formalidade pouco compatível com as regras do espectáculo mediático.
A gravidade da situação aqui relatada está bem longe da extensão que assume a utilização do aparelho de estado e o acesso privilegiado a informação para fins exclusivamente partidários. Numa prática que, infelizmente, não é apenas comum ao PS e ao PSD. Mas que faz parte de um cultura partidária que não tem fronteiras ideológicas.
Não era preciso ser bruxo para prever que o resultado só poderia ser este .Mas há sempre quem se disponha a dar tiros no próprio pé, como aconteceu com o jovem executivo da PT que não encontrou forma de dar mais publicidade ao caso de que interpor uma providência cautelar.Com amigos destes José Sócrates nem precisa de inimigos.Houve quem o tivesse percebido....