A ter de engolir sapos, coisa que em eleições presidenciais o país já tem tradição, é sempre preferível fazê-lo de modo Alegre!
A ter de engolir sapos, coisa que em eleições presidenciais o país já tem tradição, é sempre preferível fazê-lo de modo Alegre!
As declarações do Cardeal Patriarca são espantosas. Que a Igreja tenha uma opinião sobre os casamentos entre pessoas do mesmo sexo é natural. Que opine sobre consequencias eleitorais, ainda por cima ,absurdas, é um abuso. Goste-se ou não do que foi aprovado, quem o fez tinha legitimidade politica para o fazer. Cavaco também o tinha para vetar. Mas o que ganhava o país com isso quando natural seria que, regressado o diploma, nada fosse alterado?
De acordo com o Diário de Noticias prepara-se legislação para que um homem possa ser oficialmente reconhecido como mulher mantendo o pénis; e uma mulher possa ser reconhecida oficialmente como homem mantendo a vagina .E a seguir devem reformular todos os manuais escolares sobre o dimorfismo sexual dos seres humanos. E alterar a regra de participação desportiva por géneros. O António que agora passa a ser Eulália a disputar a final de 400 metros com a Elisa. E a Aurora que agora é o João a final de judo com o Alberto na competição para homens com + de 90K.Mas enternecedor vão ser as quotas por género na Assembleia de República.Uma série de Marias que já foram Josés a ocupar o lugar de algumas Marias que querem continuar Marias.Eis um assunto que os senhores deputados devem urgentemente legislar porque é de alterações deste tipo que o pais está carente.E já agora não se esqueçam de resolver o problema dos sanitários criando duas novas categorias:ex-masc e ex-fem.Se não vai ser uma confusão.
José Silvano, Presidente da Câmara Municipal de Mirandela, está "disponível" para receber a professora Bruna.Faz muito bem. Afinal, como defende a ministra do trabalho, “é preciso dar-mos as mãos”.E é com “diálogo”que estas coisas se resolvem. E se reconhece quem, em momentos de crise como o que vivemos, manifesta capacidade de empreendorismo e anima o comércio editorial.
Está nos livros. Dispensa agência de comunicação. Depois de uma semana desastrosa para o governo é preciso mudar de temas. O aumento das polícias e reduções na saúde ajudam. A vigilância nas praias distrai. Mourinho deu uma ajuda. Queiroz não aproveitou. Pode ser que as transferências milionárias de futebolistas preencham o vazio. E que as comissões de inquérito parlamentarem se esvaziem como os balões. E há o rock in Rio. Porque em semana de manifestações atira-se-lhes com a candidatura presidencial de Alegre. Não entusiasma, mas entretém.
A má notícia não é o facto dos portugueses terem de dar ainda mais do seu trabalho para pagar as dívidas do Estado .A má noticia é outra. É não existir solução à vista.
José Sócrates, em Espanha, lamentou que, no passado, não tenha tido com quem dançar o tango. Referia-se a este como par .O momento não podia ser mais adequado.Afinal, dois homens dançarem, no plano literal e metafórico, nunca foi legalmente proibido ou socialmente desaconselhável. E partir de agora não apenas podem dançar como até casar. Mas depois de, à vez, os ouvir, creio que a especialidade não é bem o tango. Mas mais o dar-nos música.
O debate político em Portugal centrou-se nos últimos dias sobre a magna questão de saber se um político deve ou não apresentar desculpas. Tema por tema bem preferiria que o debate se centrasse sobre a utilização da mentira como argumento político no contexto da sempre invocada ética republicana .Embora reconheça a dificulade em encontrar,nos protagonistas habituais,quem tenha autoridade moral para abordar o tema.
É surpreendente que no âmbito do caos em que se encontram as contas públicas não surja uma notícia que seja, a anunciar a reestruturação do Estado ,do governo e dos serviços que os suportam em ordem a reduzir a despesa.