Portugal e os responsáveis políticos devem ter qualquer malapata com os equipamentos de defesa militar e policial. Primeiro foram os submarinos. Agora são os blindados.
Portugal e os responsáveis políticos devem ter qualquer malapata com os equipamentos de defesa militar e policial. Primeiro foram os submarinos. Agora são os blindados.
Existem certamente fundadas razões jurídicas,que me escapam, para uns mandarem uma coisa e outros fazerem coisa diversa. Mas o espectáculo a que o país assiste é mais um tiro na imagem da degradada administração da justiça.
O cantor Elton John e o seu marido, o cineasta David Furnish, são pais de um menino que nasceu no dia de Natal. Alugaram uma mulher e estão felizes e contentes. A notícia é omissa sobre quem cedeu os espermatozóides.
José Sócrates vê "animadores sinais de recuperação”.Não imagino o que esteja a ver. A menos que se esteja referir ao que os portugueses gastaram em compras de Natal, à corrida aos saldos no dia seguinte e às expectativas de reserva nos hotéis para a passagem de ano. Portugal ou é um pais próspero e não há crise que assuste os portugueses ou perdemos por completo o sentido de responsabilidade.
"Não faz barulho, não tem emissões e liberta os países da dependência do petróleo, promovendo as energias renováveis" afirmou José Sócrates na cerimónia de entrega dos novos veículos movidos a electricidade. Tudo a pedir que junte as palavras aos actos. E de imediato troque de viatura oficial.
O director nacional da PSP apresentou queixa no Ministério Público contra oficiais da GNR que questionaram a oportunidade de aquisição dos blindados inicialmente encomendados para a Cimeira da NATO. De acordo com o entendimento da Associação Nacional de Oficiais da Guarda existiam alternativas à respectiva aquisição. Não vem grande mal ao mundo pelo que disseram. Mas parece que anda tudo muito sensível. Este espectáculo, entre os dois corpos das polícias, era bem evitado. E bastaria que quem neles manda os pusesse na ordem. Coisa que antigamente fazia parte da cultura das respectivas organizações. Mas os tempos são outros. E quando a autoridade política se fragiliza sobram as disputas corporativas.
O que a deputada europeia Ana Gomes afirma não pode ficar à conta do seu temperamento ou, no dizer de um diplomata que utilizou uma metáfora de elevado recorte intelectual, às respectivas características caninas, sobretudo quando em liberdade. O que afirma é grave. E das uma: se confirma o que afirma e quem foi responsável tem de responder pelos seus actos. Ou o não é, e então é a acusadora que tem de ser responsabilizada pelas injúrias e difamações que faz. E para isso não é preciso ir para a União Europeia. Bastam as autoridades portuguesas.
É sempre assim. Após a morte destacam-se as virtudes. Que bom teria sido para Carlos Pinto Coelho ouvir e sentir as palavras amigas de quem lhe reconhecia mérito profissional quando foi saneado do Diário de Notícias e mais tarde afastado da RTP.
As revelações que diariamente se vão conhecendo a partir do WikiLeaks mostram, entre outras matérias, o estilo fino e elevado da correspondência diplomática.
Depois dos resultados da educação (PISA) mais um indicador que revela que Portugal está a subir. Aguarda-se a habitual comunicação de José Sócrates para os telejornais da noite.