A avaliação dos resultados eleitorais na perspectiva dos candidatos, e para não destoar, mantém o registo habitual. Quem perdeu afinal ganhou. E quem ganhou afinal perdeu. E mesmo aqueles que assumem a derrota não deixam de desvalorizar o que saiu vitorioso: a mais baixa maioria de sempre. Quem já se lembra que havia um candidato que pretendia vencer à primeira volta e cinco cujo objectivo era forçar uma segunda volta? É por estas e por outras que o desencanto é grande e que os sinais de degenerescência do regime se somam de eleição para eleição.