Se há pessoas cuja escolha deveria requer elevados padrões de exigência e de prudência são as que trabalham nos serviços de informações. Pelo que sabem e pelo que podem fazer com o que sabem. Quando surgem notícias a indicar que esta ou aquela personalidade pertence à organização X ou Y ,ou que a partir de determinado momento passou a trabalhar para entidades privadas onde o acesso a informação privilegiada é um factor decisivo nos negócios em que está envolvida, como garantir que o que sabem não é utilizado? Não deveria existir, para quem trabalha nos serviços de informações, limitações a certo tipo de práticas, como a filiação em partidos políticos, em sociedades fraternais (perdoe-se por pudor linguístico o eufemismo…) e a envolvimentos profissionais?