As manifestações políticas não são necessariamente um exercício de boas maneiras. Mas custa- me a aceitar que certos grupos profissionais polícias/professores/médicos a que nos habituámos a associar a certo tipo de valores institucionais optem por linguagens muitas vezes improprias para os valores que as sua profissões deveriam defender. Por muitas razões que assistam aos polícias podem perfeitamente lutar pelo que consideram ser os seus direitos sem recorrer a registos que se inscrevem mais no domínio da simples má educação do que da luta reivindicativa.