A ausência de adequada agenda política, torna uma palermice de jovens ditos “ecológicos” num caso de confronto político. Responsabilizar o governo porque um bando de meninos e meninas patetas se entretiveram a destruir uma exploração agrícola é pura demagogia. Vir defender as forças policiais que, como as imagens da televisão o demonstram, assessorou e enquadrou a marcha ilegal e contemporizou com os actos de vandalismo é outra face da mesma retórica barata. Esperar que o Bloco de Esquerda, que vive desta tropa fandanga e deste tipo de folclore político, condene o sucedido é pura estultícia. Melhor fora ficarmos com o sentido profundo das palavras do comandante da GNR presente no local:”tocaram tambores ,ouviu-se música e a coisa ficou por ali". A verdadeira fusão entre manifestantes e forças policiais. É a estética do movimento a que se referia Miguel Portas.Como diria uma amiga minha o país”segue para bingo…”,perante a preguiça e a acomodação dos governados.