Há uma indisfarçável dificuldade nas contas públicas ligada à execução orçamental. E sobretudo do lado da receita: o que se arrecada é menos que o que se previa. E a solução tem sido carregar em catadupa com medidas de austeridade que reduzam a despesa. Parece que até o FMI já chama atenção que esse caminho não é o melhor. Porque só piora o estado anémico da economia. O que surpreende nesta situação é a fé de do governo neste modelo de intervenção. Que, como o governo bem diz ,não é aquele que foi negociado no âmbito do plano de ajuda externa. Está para além dele. É de admitir que o desastre seja ainda maior!